Chefe da Audi confessa que equipe “não vai surpreender” em 2026 na F1

Mattia Binotto falou sobre as expectativas para o 2026 da Audi na Fórmula 1. Ele afirmou que a equipe está no caminho certo para construir sua “credibilidade” na categoria, mas não deve ter uma performance surpreendente no ano que vem.

A montadora alemã comprou 100% da Sauber, que manteve o mesmo nome até o ano passado. Agora, para a próxima temporada, ela toma o controle total da estrutura. O diretor executivo da equipe reiterou que a ideia é competir por vitórias até 2030.

“Eu acho que, como projeto, estamos indo na direção certa, com alguma credibilidade. Nós estamos construindo alguma credibilidade”, afirmou Binotto à Reuters.

2026 será marcado pela introdução de um novo regulamento na Fórmula 1, que tem o motor como um dos protagonistas. A Audi irá fabricar sua própria unidade de potência e, por mais que não mostre pessimismo, o italiano pede cautela.

“Os investimentos que nós estamos fazendo, todos eles são projetos de longo prazo. Nós veremos o retorno desses investimentos, falando de performance, em três ou quatro anos”, destacou.

“Acho que precisamos de paciência, nós ainda estamos na fase de construção. Não estou esperando ter o melhor motor no ano que vem, mas não importa, porque sabemos que temos nossos objetivos mirados para 2030. Não esperamos ser uma surpresa no ano que vem.”

A Audi tem Jonathan Wheatley, ex-Red Bull, como chefe de equipe. Os 70 pontos conquistados em 2025 pela equipe, ainda como Sauber, foram um recorde para a equipe desde 2012.

O ano foi marcado pelo primeiro pódio da carreira do veterano Nico Hulkenberg, em Silverstone, o que fez a expectativa em torno da equipe crescer mais.

Mas já pro ano que vem, por mais que a própria Red Bull Racing também esteja fazendo sua própria unidade de potência, Binotto afirmou que a situação das duas equipes não é comparável.

A Audi tem sucesso em outras categorias, tendo ganhado as 24 Horas de Le Mans por cinco anos seguidos, de 2010 a 2014. Mas isso aconteceu com um motor à diesel, totalmente diferente da proposta da Fórmula 1.

Enquanto isso, a Red Bull fechou uma parceria com a Ford, e fez uma busca pesada por profissionais de equipes concorrentes na categoria.

“Acho que eles tem habilidades mais específicas. Nós temos o conhecimento do que é a Audi, e qual é o conhecimento da Audi, o que, a longo prazo, fará a diferença”, apostou.

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