“Caso Eloá”: descubra o que a jovem assassinada escrevia em seu diário

O novo documentário da Netflix “Caso Eloá: Refém ao Vivo” revisita um dos crimes mais marcantes do Brasil ao apresentar, pela primeira vez, trechos inéditos do diário de Eloá Cristina Pimentel.

A produção resgata a perspectiva da adolescente de 15 anos, morta em 2008 pelo ex-namorado Lindemberg Alves após mais de cem horas de cárcere privado em Santo André, em São Paulo.

Entre os elementos inéditos revelados, o diário da jovem se destaca como ponto central. Os fragmentos mostram uma adolescente comum, dividida entre a rotina escolar, amizades e pequenos sonhos. Mas também deixam transparecer sinais de medo e de um relacionamento marcado por controle e tensão emocional.

Com entrevistas inéditas de familiares e profissionais que acompanharam o caso, o documentário busca contar a história da jovem e abordar a negligência da mídia, da polícia e da sociedade durante o caso.

Esses relatos somam ao conteúdo do diário de Eloá, que traz inúmeras passagens românticas e demonstra a forma idealizada como ela enxergava o relacionamento. O depoimento dos familiares mostram outras atitudes que revelavam o outro lado da história, expondo sinais de controle, medo e tensão emocional que não aparecem nas páginas escritas pela adolescente.

Em conjunto, depoimentos e registros pessoais ajudam a contextualizar os sentimentos que antecederam o crime e reforçam a compreensão de que a violência envolvida no caso vai muito além do momento do sequestro.

Alguns trechos reais do diário dizem:

“Acontecimentos marcantes, o dia que o Lindemberg pediu pra namorar comigo. O dia que ele falou que eu sou a mulher da vida dele. E que ele quer casar comigo.”

“Eu o amo como eu nunca pensei que eu fosse amar alguém na vida.”

Alerta de spoiler: o texto a seguir contém spoilers do documentário “Caso Eloá: Refém ao Vivo”

Nos minutos finais do documentário, são apresentadas as metas de Ano-Novo que Eloá desejava realizar em 2008, ano em que ela perdeu a vida.

Sua primeira meta era ir à praia. A segunda, prestar guardinha, programa de inserção de jovens no mercado de trabalho. A terceira, conseguir um emprego. E por fim, a quarta: noivar com “Liso”, apelido carinhoso que Eloá usava para se referir a Lindemberg.

FONTE

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *