O ex-vereador Carlos Bolsonaro (PL) criticou as restrições impostas à sua família durante a internação do seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que realizou uma operação de hérnia inguinal nesta quinta-feira (25). Segundo ele, as medidas têm caráter intimidatório.
Em publicação nas redes sociais nesta quinta-feira (25), Carlos alegou que “o número de policiais mobilizados para acompanhar o procedimento e toda a movimentação ultrapassa qualquer limite que qualquer ser humano consideraria razoável”.
O filho “02” do ex-presidente classificou a situação como “algo absolutamente inacreditável e constrangedor”. “Estar ao seu lado certamente lhe faz bem, mas o que se impõe ao redor é nitidamente intimidatório e proposital”, escreveu.
“De ontem para hoje, chegaram ao absurdo de proibir o acompanhamento até com relógio no pulso, mantendo uma rotina de restrições que todos já conhecem e que se repete dia após dia”, completou.
O esquema de segurança na unidade hospitalar onde Bolsonaro está internado atende determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
A decisão determina fiscalização 24 horas por dia, com no mínimo dois policiais federais posicionados na porta do quarto, além de outras equipes dentro e fora da unidade, conforme avaliação da corporação.
Moraes também proibiu o ingresso no quarto hospitalar de computadores, telefones celulares e quaisquer dispositivos eletrônicos, com exceção dos equipamentos médicos, cabendo à PF assegurar o cumprimento da restrição.
O ministro autorizou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) acompanhe o ex-presidente durante toda a internação. Os filhos também foram liberados.