Brasil reconhece que é preciso “desenvolver caminhos concretos” pós-Belém

O plano de ação com 15 ações de curto prazo proposto pelo Brasil na COP30 começa com o reconhecimento da dificuldade de se avançar. O primeiro tópico diz que especialistas serão convocados para “desenvolver caminhos concretos” para se alcançar a ambiciosa meta de US$ 1,3 trilhão em crédito anual para o clima.

O documento apresentado nesta quarta-feira (5) em Belém, no Pará, diz que as presidências da COP29, o Azerbaijão, e da COP30, o Brasil, “convocarão um grupo de especialistas independentes”.

O grupo ficará encarregado de “refinar dados e desenvolver caminhos de financiamento concretos para atingir US$ 1,3 trilhão em 2035”.

Esse é o valor necessário para que países em desenvolvimento possam implementar metas de redução de emissões e, assim, limitar o aumento da temperatura global.

Esse grupo de especialistas, diz o Brasil, deve apresentar um primeiro relatório até outubro de 2026. Ao longo do próximo ano, serão convocadas sessões com partes, impactados e interessados para progredir no roteiro proposto pelo Brasil a médio e longo prazos.

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