(FOLHAPRESS) – O Renault Boreal chega às lojas no dia 19 como um dos principais lançamentos de 2025, o que é relevante. Entre as principais novidades do ano, há Nissan Kicks, Volkswagen Tera e Honda WR-V. Para se destacar nesse cenário, a marca francesa não poupou tempo nem quilometragem para ajustar seu utilitário esportivo.
De acordo com a montadora, o SUV de porte médio consumiu 1 milhão de horas de engenharia e rodou 1,5 milhão de quilômetros em testes durante três anos.
O modelo será vendido em três versões: Evolution (R$ 179.990), Techno (R$ 199.990) e Iconic (R$ 214.990).
“Para desenvolver e industrializar o Boreal no Brasil, nós investimos R$ 2 bilhões”, diz Ariel Montenegro, presidente e diretor geral da Renault do Brasil. O valor fez parte do ciclo de R$ 5,1 bilhões aplicados entre 2021 e 2025. O carro é feito na fábrica de São José dos Pinhais (PR), de onde seguirá para outros 17 países da América Latina a partir do próximo ano.
Quarto lançamento do que a empresa chama de Renault International Game Plan -seu plano para fortalecer a presença mundial com oito novos modelos fora da Europa-, o Boreal é o segundo produto sobre a plataforma modular RGMP, cuja parte dianteira é fixa, mas a central e a traseira podem variar em comprimento conforme a categoria do veículo.
O carro foi avaliado em um trajeto de Guarulhos (Grande São Paulo) a Campos do Jordão.
O banco do motorista traz ajustes elétricos com memória e massageador, o que Toyota Corolla Cross e Jeep Compass, líderes do segmento, não têm. O tom azul do revestimento dos bancos e das laterais de porta remete a modelos de categoria superior.
Com ajustes de altura e profundidade, o volante é mais achatado nas laterais. Bem encaixado em seu posto, o motorista tem à disposição botões físicos para comandar o ar-condicionado. Em tempos de obsessão por telas, o característico controle para funções do rádio na coluna de direção também é um alívio.
Na tela de dez polegadas da central multimídia, há o aplicativo GAS (Google Automotive Services), que comporta mapa com informações sobre o trânsito em tempo real e assistente virtual que aceita mais de 70 comandos por voz. Por meio do Google Play, torna-se possível acessar mais de cem apps.
O painel de instrumentos digital se destaca pela facilidade em dispor as informações que o condutor busca e pelo visual, que foge da obviedade. À frente do motorista, surgem dados de velocidade, navegação e consumo em separações bem definidas. Pena que o conta-giros tenha sido reduzido a uma barrinha horizontal.
O motorista fica sabendo do entrosamento entre o 1.3 turbo flex (163 cv) e o câmbio automatizado de dupla embreagem e seis velocidades pelo ronco suave e pela perceptível troca de marchas. O motor parece nem tomar fôlego entre as passagens, o que agrada a quem gosta de dirigir.
Rápido, o Boreal exigiu atenção para que o limite de 120 km/h da rodovia Carvalho Pinto rumo à cidade de Campos do Jordão não fosse ultrapassado.
Todas as versões do SUV da Renault trazem entre os principais equipamentos de série faróis full LED, ar-condicionado automático com duas zonas de temperatura e saída de ar traseira, console central com compartimento refrigerado, carregador de celular por indução, freio de estacionamento eletrônico, seis airbags e controle de velocidade adaptativo.
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RENAULT BOREAL ICONIC
Preço: R$ 214.990 (novembro/2025)
Motorização: flex, 1.333 cm³; 156 cv a 5.000 rpm com gasolina e 163 cv a 5.250 rpm com etanol
Torque: 27,5 kgfm a 2.000 rpm com gasolina e 27,5 kgfm a 1.750 com etanol
Transmissão: câmbio automatizado de dupla embreagem, seis marchas
Pneus: 205/55 R19
Peso: 1.438 kg
Porta-malas: 522 litros
Comprimento: 4,56 m
Largura: 1,84 m
Altura: 1,65 m
Entre-eixos: 2,70 m
Capacidade do tanque: 50 litros
Consumo urbano (km/l): 7,8 (etanol) e 11,2 (gasolina)
Consumo rodoviário (km/l): 9,4 (etanol) e 13,6 (gasolina)
Dados sobre preço, potência, dimensões e capacidades são de responsabilidade da montadora; números de consumo foram divulgados pelo Inmetro de acordo com seus padrões de medição.

A SoftBank, com sede em Tóquio, vendeu todas as ações que detinha na Nvidia por cerca de R$ 31 bilhões. A operação foi concluída em outubro e impulsionou os lucros da companhia japonesa, que quase triplicaram no primeiro semestre fiscal em relação ao ano anterior
Notícias ao Minuto | 07:50 – 11/11/2025