Autoridades e empresas chegam a acordo para garantir acesso a Machu Picchu

Autoridades do Peru chegaram a um acordo com empresas de turismo para garantir transporte e acesso a Machu Picchu, após o bloqueio de comunidades locais, anunciou a Presidência do Conselho de Ministros neste domingo (21).

As empresas de transporte Consettur e Inversiones Sumaq Ayllu San Antonio de Torontoy, que disputam o serviço, chegaram a um consenso, assinando um documento após uma reunião do grupo de trabalho em Cusco, da qual participaram diversas partes interessadas, informou o conselho.

Milhares de viajantes ficaram presos nos últimos dias em torno de Machu Picchu, de acordo com a Câmara de Turismo de Cusco, devido aos protestos que bloquearam o acesso ferroviário ao sítio arqueológico.

Os manifestantes exigiam a entrada de uma nova operadora de ônibus desde 5 de setembro, quando a concessão da Consettur expirou.

As autoridades indicaram que o grupo de trabalho concordou em implementar um plano de contingência para garantir a continuidade do serviço de transporte “com cordialidade e respeito às normas legais vigentes, por parte de ambas as empresas”, afirmou o Conselho de Ministros.

Por sua vez, a Prefeitura Provincial de Urubamba deve informar sobre o processo em andamento que determinará a nova operadora do serviço de transporte para a cidadela.

A coordenação de segurança será realizada pelas prefeituras provinciais e distritais com a Polícia Nacional do Peru e o Ministério do Interior, enquanto o processo de licitação é concluído.

Machu Picchu, declarado Patrimônio Mundial pela Unesco em 1983, tem previsão de ultrapassar 1,5 milhão de visitantes até 2025.

O projeto New7Wonders, que organizou uma votação e nomeou Machu Picchu como uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo, havia alertado dias atrás que “a permanência justificável e crível de Machu Picchu” na lista estava em risco.

Posteriormente, a organização disse à CNN que era muito cedo para discutir o processo de remoção de um site da lista, como isso funcionaria ou se isso realmente aconteceria.

*com informações de Jimena de la Quintana e EFE.

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