Augusto Melo sofreu impeachment e não é mais presidente do Corinthians.
Afastado da presidência desde o dia 26 de maio, o agora ex-presidente teve a saída decretada após a assembleia geral dos sócios, que aconteceu neste sábado (9), no Parque São Jorge.
Em votação que aconteceu durante todo o sábado, o resultado final foi de: 1.413 votos pelo “sim” (69,59%) e 620 votos pelo “não” (30,41%), em um total de 2.033 votos.
Augusto Melo não ficou até o fim da contagem das 16 urnas. Ele deixou o Parque São Jorge após a divulgação do resultado da quinta urna.
Com a saída de Augusto Melo, Osmar Stabile – primeiro vice-presidente da diretoria – segue no cargo. Novas eleições indiretas serão convocadas, e apenas membros do Conselho Deliberativo do clube do Parque São Jorge poderão concorrer.
Por que Augusto Melo sofreu impeachment
O principal ponto para a destituição foi o “Caso VaideBet“. O ex-presidente Augusto Melo se tornou réu por associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro.
Augusto Melo é acusado por associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro. Marcelo Mariano, ex-diretor administrativo, Sérgio Moura, ex-superintendente de marketing e o empresário Alex Fernando André, conhecido como Cassundé também são apontados como suspeitos.
A investigação aponta que o ex-presidente Augusto Melo teria “dívidas” por campanhas de eleições para o clube, com doações de empresários de jogadores, influenciadores e um agiota.
Próximos passos no Corinthians
Com a saída de Melo, o Corinthians passará por novas eleições para definir o presidente que comandará o clube do Parque São Jorge até o final de 2026. O novo mandatário terá um governo “tampão”, e ficará no cargo no período por pouco menos de um ano e meio.
A nova eleição, diferente do comum dentro do clube, será restrita aos conselheiros e de forma indireta entre os membros do Conselho Deliberativo do Timão com pelo menos dois mandatos.
Os candidatos para assumir a presidência ainda não estão definidos.
De acordo com o estatuto social do Corinthians, o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Jr., é o responsável pela convocação de novas eleições. A data, no entanto, não tem prazo definitivo.