Ataque da Ucrânia obriga mais de 300 pessoas a fugirem de casa na Rússia

Mais de 300 pessoas foram retiradas de apartamentos residenciais na Rússia durante a noite após um ataque de drones da Ucrânia à capital da região de Rostov, informou o governador em exercício nesta terça-feira (2).

O Ministério da Defesa russo informou que unidades de defesa aérea destruíram 13 drones ucranianos sobrevoando a região durante a noite. A quantidade de drones detectados não foi informada.

“Uma cápsula (de drone) não detonada foi descoberta em um dos apartamentos”, informou o governador em exercício da região de Rostov, Yuri Slyusar, no aplicativo de mensagens Telegram. “Como precaução, 320 moradores do prédio estão sendo retirados.”

O ataque danificou diversos prédios de apartamentos na cidade de Rostov-on-Don, acrescentou. Três pessoas, incluindo uma criança, ficaram levemente feridas.

O prefeito de Rostov-on-Don, Alexandr Skryabin, disse que os moradores foram transferidos para uma escola enquanto especialistas em desarmamento de bombas removiam o explosivo.

A agência de notícias Reuters não conseguiu verificar as informações de forma independente. Não houve resposta imediata de Kiev.

Ambos os lados negam ter alvejado civis em seus ataques durante a guerra que a Rússia iniciou com uma invasão em larga escala da Ucrânia em 2022.

Entenda a guerra na Ucrânia

A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.

Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.

Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra.

Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.

A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.

O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones.

Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.

Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares.

Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra. 

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