Após mortes de funcionárias, campus do Cefet retoma atividades presenciais

O Cefet (Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca) começa a retomar nesta terça-feira (9) as atividades presenciais da unidade Maracanã após a morte de duas funcionárias do local. No final do último mês, as vítimas foram mortas por um terceiro servidor da instituição, na zona Norte do Rio de Janeiro.

Segundo o centro de ensino, o retorno acontece de forma gradual: nesta terça, as atividades são retomadas para servidores docentes e técnico-administrativos. Já na quarta-feira (10), o público que retorna presencialmente à unidade são os estudantes.

“Neste momento em que a comunidade enfrenta um profundo luto, estão sendo organizadas atividades de acolhimento pensadas para oferecer cuidado, escuta, suporte emocional e pedagógico”, afirmou a instituição, em nota.

 

Disparos no Cefet

Na tarde do dia 28 do último mês, a Polícia Militar foi acionada após relatos de disparos de arma de fogo dentro de uma unidade de ensino no Maracanã. Allane de Souza Pedrotti Mattos e Layse Costa Pinheiro foram baleadas e socorridas pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiram aos ferimentos.

Saiba quem eram as funcionárias mortas após ataque no Cefet do Maracanã

Durante buscas no local, os agentes encontraram o corpo de um homem, apontado preliminarmente como o autor dos disparos.

Informações apuradas pela CNN Brasil apontam que o autor dos disparos, identificado como João Antonio Miranda Tello Ramos Gonçalves, de 47 anos, era funcionário da escola e vinha sendo constantemente afastado por questões médicas.

Segundo informações iniciais da DHC (Delegacia de Homicídios da Capital), o suspeito teria atirado contra as vítimas e cometido suicídio em seguida.

Licenças e divergências

O ataque que resultou na morte dos três funcionários no Cefet do Maracanã foi precedido por uma divergência interna relacionada a questões administrativas.

Licenças médicas sucessivas do autor dos disparos eram o principal motivo de atrito com as duas mulheres mortas, a diretora Allane de Souza Pedrotti Mattos e a psicóloga Layse Costa Pinheiro.

João Antonio vinha sendo constantemente afastado por questões médicas. De acordo com as investigações, sucessivas licenças geravam divergências diretas com as vítimas, que atuavam em setores ligados ao acompanhamento e à gestão de pessoal e ensino na instituição.

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