Análise: Relatoria com Mendonça cria ambiente mais favorável à oposição

O ministro André Mendonça foi sorteado, nesta segunda-feira (25), como novo relator no STF (Supremo Tribunal Federal) do processo que investiga fraudes no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A mudança ocorreu após questionamentos sobre a competência da relatoria anterior. A análise é de Caio Junqueira ao CNN Prime Time.

A alteração aconteceu depois que Dias Toffoli havia concentrado todas as investigações e pedidos de requerimentos relacionados às fraudes no STF. Essa decisão, tomada em junho, provocou o travamento de ações que tramitavam em diversas varas federais pelo país.

A mudança na relatoria surgiu após questionamentos dentro e fora do STF sobre a competência do ministro Dias Toffoli para conduzir essas ações. O próprio Mendonça, que havia sido sorteado inicialmente para uma primeira ação relacionada ao caso, levou esse questionamento adiante.

O caso foi então encaminhado à PGR (Procuradoria Geral da República), que recomendou à presidência do STF a realização de um novo sorteio. A decisão foi acatada pelo ministro Luiz Roberto Barroso, resultando na definição de Mendonça como novo relator.

A mudança na relatoria pode influenciar os rumos das investigações, especialmente considerando que eventuais pedidos relacionados à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) serão direcionados ao novo relator. O cenário indica possível ambiente mais favorável à oposição, que atualmente possui maioria na CPMI que investiga as fraudes no INSS.

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