O governo israelense se reúne, nesta quinta-feira (9), para votar o plano de paz para a Faixa de Gaza. Mesmo com resistências internas no governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, a expectativas é de aprovação. A análise é de Fernanda Magnotta no CNN 360º.
“Algumas lideranças mais à direta da coalizão de Netanyahu devem se opor aos termos da proposta. Um dos tópicos que divide as opiniões é a ausência de medidas para a extinção completa do Hamas, apesar de prever a desmilitarização do grupo“, explica Magnotta.
A analista de internacional da CNN avalia que essa situação pode se arrastar, mas a expectativa é de que a proposta seja aprovada por Israel.
Reconstrução e nova governança
O projeto, que conta com 20 itens elaborados pelos Estados Unidos, contempla as etapas para o processo de paz em Gaza e começa com o cessar-fogo e a libertação dos reféns que estão sob o poder do Hamas.
Magnotta pontua que, após essas medidas iniciais, o foco será direcionado à reconstrução de Gaza, tanto em termos de infraestrutura quanto de apoio humanitário.
O acordo proposto pelo governo americano prevê a criação de um comitê tecnocrático, que será formado por diversos líderes e membros, para fazer uma transição politica.