Além de Pix, EUA miram 25 de Março em investigação contra o Brasil

A investigação aberta pelo USTR (Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos) contra o Brasil abre seis frentes de apuração sobre as práticas do país e — segundo o detalhamento divulgado na terça-feira (15) — vai mirar até o Pix e a 25 de Março, rua de comércio em São Paulo.

O Pix é alvo na primeira seção de itens a serem apurados: “Comércio digital e serviços eletrônicos de pagamento”.

Os EUA afirmam que o Brasil “parece adotar práticas desleais em relação aos serviços de pagamento eletrônico”, incluindo o favorecimento aos “serviços de pagamento eletrônico desenvolvidos pelo governo”.

Já a 25 de Março é citada na seção sobre “Proteção de propriedade intelectual”. O USTR alega que “a região tem permanecido, por décadas, como um dos maiores mercados de produtos falsificados, apesar das operações realizadas para combatê-la”.

Como mostrou a CNN, não é de hoje que a “25” — como a chamam os paulistanos — entra na mira do USTR.

A rua é citada no relatório “Mercados Notórios por Falsificação e Pirataria” desenvolvido pelo Escritório, que mapeia esses centros ao redor do mundo para ajudar a proteger marcas americanas.

As seis frentes de apuração são:

  1. Comércio digital e serviços eletrônicos de pagamento;
  2. Tarifas preferenciais;
  3. Enfraquecimento do combate à corrupção;
  4. Propriedade intelectual;
  5. Barreiras ao etanol americano;
  6. Desmatamento ilegal

A abertura da investigação acontece enquanto o governo se apressa em busca de caminhos para reverter a taxação de 50% às suas mercadorias, anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e que supostamente passam a valer no dia 1º de agosto.

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