Trump diz que Ucrânia “demora muito” para agir nas conversas de paz

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira (18), durante uma coletiva de imprensa no Salão Oval, que espera que a Ucrânia “aja rapidamente” nas conversas de paz sobre o fim da guerra com a Rússia.

Segundo o líder americano, a Ucrânia “demora muito” para agir nas negociações sobre o acordo para encerrar o conflito.

Trump também disse que acredita que as comitivas estão “perto de um acordo”.

Ele fez o comentário às vésperas de um encontro entre os EUA e autoridades russas que vai acontecer neste fim de semana.

Na quarta-feira (17), o presidente russo Vladimir Putin deu um claro indício de que não abrirá mão de suas exigências para que a Ucrânia ceda território, apesar da crescente pressão de Trump pelo fim do conflito.

Putin também afirmou que tomará o território ocupado na Ucrânia através da força, por meios militares, caso as negociações de paz não alcancem os objetivos.

“Se o país adversário e seus aliados estrangeiros se recusarem a participar de discussões substanciais, a Rússia conquistará a libertação de seus territórios históricos por meios militares”, disse o presidente russo.

Entenda a guerra na Ucrânia

A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.

Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.

Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra.

Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.

A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.

O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones.

Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.

Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares.

Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.

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