Nos Estados Unidos, o número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego foi de 191 mil na semana encerrada em 29 de novembro, o resultado mais baixo desde setembro de 2022, conforme dados divulgados pelo Departamento do Trabalho americano nesta quinta-feira (4).
Economistas consultados pela Reuters previam 220.000 pedidos.
Trata-se de uma diminuição de 27 mil em relação ao nível revisado da semana anterior, que foi de 218 mil.
A média móvel de 4 semanas foi de 214.750, uma diminuição de 9.500 em relação à média revisada da semana anterior, que foi de 224.250.
Os pedidos continuados na semana que terminou em 22 de novembro foram de 1.939.000, uma diminuição de 4.000 em relação ao nível revisado da semana anterior, que foi 1.943.000.
A média móvel de 4 semanas foi de 1.945.250, uma diminuição de 6.250 em relação à média revisada da semana anterior, que ficou em 1.951.500.
Um relatório da ADP divulgado na quarta (3) mostrou que o setor privado dos EUA perdeu 32 mil empregos em novembro, o que representa a maior queda mensal em dois anos e meio.
Os dados são abaixo do esperado, o que reforça as expectativas para um novo corte na taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na próxima reunião de política monetária, prevista para os dias 9 e 10 de dezembro.
A atividade do setor de serviços dos Estados Unidos manteve-se estável em novembro, de acordo com o PMI.
Os relatórios oficiais de empregos de outubro e novembro foram adiados para 16 de dezembro e incluirão somente dados parciais de outubro, por conta do shutdown de 43 dias do governo americano.
Além disso, a taxa de desemprego em setembro subiu para 4,4% (o nível mais alto em quase quatro anos), ante 4,3% de agosto.
Economistas consideram que o mercado de trabalho continua em um estado de “não demitir, não contratar”. A estagnação do mercado de trabalho tem sido atribuída à redução da oferta de mão de obra em meio a uma redução na imigração que começou durante o último ano do mandato do ex-presidente Joe Biden e se intensificou durante o governo do presidente Donald Trump. O uso de inteligência artificial também está impactando na demanda por mão de obra.
*Com informações da Reuters