Abel Braga, recém-apresentado como novo técnico do Internacional, gerou forte repercussão após uma declaração homofóbica durante sua primeira coletiva no comando do clube. A apresentação, que deveria marcar o início de sua missão para evitar o rebaixamento do time, rapidamente virou centro de controvérsia.
Aos 73 anos, Abel surpreendeu ao criticar uma das camisas usadas pela equipe. “Eu não quero a porra da minha equipe jogando com uma camisa rosa, parece uma equipe de veados. Não falei que tínhamos de tirar essa camisa?”, afirmou diante dos jornalistas.
A fala provocou imediata reação nas redes sociais, entre torcedores, coletivos LGBTQIA+ e comentaristas esportivos, que classificaram a declaração como preconceituosa e incompatível com o ambiente esportivo atual. Diante da repercussão negativa, Abel recorreu às redes para pedir desculpas.
“Colorados e coloradas, em primeiro lugar, reconheço que não fiz uma colocação boa sobre a cor rosa durante a minha coletiva de imprensa. Antes que isso se prolifere, peço desculpas. Cores não definem gêneros. O que define é o caráter. O Internacional precisa de paz e muito trabalho. Vamos, vamos, Inter”, escreveu o treinador.
A diretoria do Internacional não comentou oficialmente o caso até o momento, mas internamente a expectativa é de que o foco volte ao desempenho da equipe em campo, enquanto o episódio segue repercutindo entre torcedores e movimentos sociais.
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Com o resultado, o Leão chegou a 40 pontos, um a menos que o Santos, primeiro time fora da zona da degola, e com seis pontos ainda em disputa no torneio. O Galo, por outro lado, se mantém com 45 e fica mais longe da briga por vaga na Libertadores.
Folhapress | 05:00 – 01/12/2025