Maduro lidera marcha militar e promete defender a Venezuela contra ameaças

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, liderou uma marcha cívico-militar em Caracas nesta terça-feira (25), prometendo defender o país contra qualquer “ameaça imperialista” e apelando à união entre civis, políticos e forças armadas. 

Maduro, empunhando a espada do libertador Simón Bolívar, discursou para uma multidão em uma academia militar:

“A pátria exige nosso maior esforço e sacrifício, e com Bolívar eu digo: se a pátria chama, teremos nossas vidas, se necessário”, declarou. 

O evento, que contou com a presença de altos funcionários do governo e militares, homenageou símbolos nacionais e reafirmou a resistência da Venezuela às pressões externas, em particular dos Estados Unidos. 

Maduro pediu vigilância e sacrifício, invocando o legado de Bolívar e convocando a nação a defender “cada centímetro desta terra abençoada”.

A marcha ocorre em meio a tensões políticas e econômicas contínuas na Venezuela, que enfrenta ameaças militares dos EUA e pressão crescente.

Ofensiva militar dos EUA

Nos últimos meses, os EUA intensificaram as operações contra embarcações suspeitas de tráfico de drogas na costa da Venezuela.

Ao todo, 21 ataques foram lançados a barcos no Caribe e no Pacífico, matando 83 pessoas.

Washington já reuniu cerca de 15 mil militares na região, junto com mais de uma dúzia de navios de guerra.

Reuters informou no sábado que os EUA estavam prestes a lançar uma nova fase de operações relacionadas à Venezuela nos próximos dias, citando quatro autoridades americanas.

Duas das autoridades disseram que operações secretas provavelmente serão a primeira parte da nova ação contra Maduro.

Maduro, no poder desde 2013, afirmou que Trump está tentando derrubá-lo e que os cidadãos venezuelanos e os militares resistirão a qualquer tentativa nesse sentido.

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