Homens armados sequestram mais de 50 alunos de escola católica na Nigéria

Homens armados sequestraram estudantes de uma escola católica na Nigéria durante a madrugada desta sexta-feira (21), no mais recente ataque após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçar o país com uma ação militar devido ao tratamento dado aos cristãos na nação da África Ocidental.

A polícia e o governo local do estado de Níger, onde ocorreu o ataque, confirmaram o sequestro de estudantes da Escola St. Mary’s, mas não informaram o número.

A emissora de TV Arise News noticiou que 52 estudantes foram sequestrados.

A situação de segurança na Nigéria tem estado sob crescente atenção desde que Trump ameaçou com uma ação militar “rápida” caso o país não reprima o assassinato de cristãos.

O governo nigeriano afirma que as alegações do presidente americano, de que os cristãos enfrentam perseguição na Nigéria, são uma deturpação dos fatos.

A polícia informou que as forças de segurança estavam no local do ataque desta sexta-feira à escola católica, vasculhando as florestas próximas para tentar resgatar os sequestrados.

O governo do estado do Níger afirmou que a instituição de ensino ignorou uma ordem para que os internatos fossem fechados devido a informações de inteligência que indicavam uma alta probabilidade de ataques.

Outros ataques desta semana incluem o sequestro, na segunda-feira (17), de 25 estudantes de um internato no estado de Kebbi e um ataque a uma igreja no estado de Kwara, no qual um representante da igreja disse à agência de notícias Reuters que 38 fiéis foram levados por homens armados.

O representante da igreja afirmou que os homens armados exigiram um resgate de 100 milhões de nairas (aproximadamente US$ 69 mil) por fiel.

Os estados de Kebbi, Kwara e Níger fazem fronteira entre si.

A onda de ataques desta semana levou o presidente nigeriano, Bola Tinubu, a cancelar viagens ao exterior para a África do Sul e Angola, onde participaria de uma cúpula do G20 e de uma cúpula da União Africana e da União Europeia.

Tinubu também enviou uma delegação liderada pelo conselheiro de segurança nacional do país aos Estados Unidos para se reunir com legisladores e autoridades governamentais americanas.

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