O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) divulgou, nesta quarta-feira (19), os resultados da Operação Baco, que fiscalizou e combateu a falsificação e a adulteração de bebidas alcoólicas no estado.
Entre os dias 09 de outubro e 19 de novembro, 1.024 recipientes de bebidas, totalizando 182.847,72 litros foram apreendidos, e 3.958, entre garrafas, barris e galões foram inutilizados. Ao todo, a Operação Baco foi responsável pela fiscalização de 522 estabelecimentos, pela abordagem de 447 pessoas, e a prisão de 18 adultos e à apreensão de um adolescente. Foram instaurados 17 inquéritos.
Segundo o MPMG, “participaram, integradamente, 12 instituições policiais e órgãos fiscalizadores estaduais e federais, além de secretarias de estado, que compõem um grupo de trabalho formado em julho deste ano para definir linhas de atuação em relação aos crimes relacionados à fabricação e comercialização de bebidas alcoólicas.”
O foco da atuação do órgão eram produtos falsificados, que, identificados, foram retirados do mercado, e os estabelecimentos interditados. A partir das autuações, serão abertos agora processos administrativos, que podem resultar em multas e novas interdições.
“A atuação integrada das instituições permite uma complexidade no combate às práticas criminosas ligadas ao comércio de bebidas alcoólicas. Houve trocas de informações e conhecimento, não foi apenas uma operação de combate ostensivo.
Cada instituição tem uma forma de atuar, com foco nas notas fiscais, nas características dos produtos, na aplicação de multas ou investigando, comemora o superintendente.” afirmou o superintendente de Integração e Planejamento Operacional da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais, Bernardo Naves.
A Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) cooperou com apoio institucional nos laudos de inautenticidade e Inteligência, reforçando as ações de fiscalização.