O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, sugeriu nesta segunda-feira (17) que estaria aberto ao diálogo com Donald Trump, após o presidente dos EUA ter feito a mesma declaração.
“Quem quiser conversar com a Venezuela, conversará cara a cara”, disse o líder chavista na TV estatal.
“Reafirmamos que somente por meio da diplomacia os países e governos livres devem se entender, e somente por meio do diálogo devem buscar pontos em comum em questões de interesse mútuo”, afirmou o líder venezuelano.
“O diálogo é o caminho para a busca da verdade e da paz, e a paz não tem alternativa”, afirmou ele.
Mais cedo, Trump voltou a dizer que estaria aberto a conversar diretamente com Maduro em “um determinado momento”. No entanto, o líder americano não descartou o envio de tropas à Venezuela.
“Ele causou danos tremendos ao nosso país”, disse Trump, acrescentando que era uma “questão complicada” saber se havia algum cenário em que Maduro pudesse permanecer no poder.
Desde o início de setembro, militares americanos efetuaram 21 ataques contra navios que supostamente transportavam narcóticos.
Até o momento, 83 pessoas morreram no Caribe e no Pacífico.
Maduro tem alegado repetidamente que a ofensiva militar é uma tentativa de Washington de expulsá-lo do poder.
Questionada sobre a expansão militar na região, a Casa Branca disse que o presidente Donald Trump prometeu em campanha enfrentar os cartéis de drogas da região.