A Raízen teve prejuízo líquido de R$ 2,3 bilhões no segundo trimestre da safra 2025/26, contra resultado negativo de R$ 158,3 milhões no mesmo período da safra anterior, informou a companhia em seu relatório financeiro nesta sexta-feira (14).
A empresa afirmou no balanço que sofreu impacto de menor contribuição de resultados operacionais, aumento de despesas financeiras e maior efeito da variação do valor justo do ativo biológico, decorrente da revisão das premissas utilizadas no cálculo.
Também foram reconhecidos, neste trimestre, impactos negativos não recorrentes relacionados à hibernação e alienação de ativos, no montante de R$ 1 bilhão, em linha com o processo de simplificação do portfólio, disse a empresa.
“Cabe destacar que esse efeito deverá ser majoritariamente compensado pelos impactos positivos esperados com a conclusão das transações já anunciadas pela companhia”, afirmou a Raízen.
O Ebitda ajustado da Raízen, por sua vez, foi de R$ 3,3 bilhões no segundo trimestre da safra 2025/26, queda de 12,8% na comparação com o mesmo período da safra anterior, principalmente pelo menor volume de açúcar e etanol comercializado no segmento EAB e pela retração circunstancial das margens em distribuição de combustíveis na Argentina, diante da desvalorização do peso argentino.
Tais efeitos, segundo a empresa, compensaram o melhor desempenho em distribuição de combustíveis no Brasil e ganhos de eficiência decorrentes da revisão de estruturas organizacionais e da gestão de despesas.
A receita líquida da Raízen somou R$ 59,9 bilhões no segundo trimestre da safra 2025/26, queda de 17,8% ante o mesmo período da safra anterior.