Cristiano Ronaldo recebeu críticas por não ter comparecido ao funeral de Diogo Jota, atacante do Liverpool e da seleção portuguesa, que morreu após acidente de carro em julho de 2025.
Meses depois do ocorrido, o craque finalmente revelou os motivos da ausência no velório do ex-companheiro de equipe.
Em entrevista ao programa Piers Morgan Uncensored, CR7 explicou os principais pontos para ter tomado a decisão.
“Depois que meu pai morreu, nunca mais entrei em um cemitério, é uma das coisas que eu não faço. As pessoas me criticam muito, mas não me importo com isso, porque quando você sente que sua consciência está livre, você não precisa se preocupar com o que as pessoas dizem”, afirmou o atacante do Al-Nassr.
Cristiano também revelou que não queria desviar o foco do momento de dor dos amigos e familiares de Diogo Jota.
“Você sabe da minha reputação, onde quer que eu vá, vira um circo. Eu não vou porque, se eu for, a atenção se volta para mim. Eu me senti bem com a minha decisão. Estou pensando na família dele, não preciso estar diante das câmeras para que as pessoas vejam o que eu faço. Tive a oportunidade de conversar com a família deles e oferecer apoio, porque tudo se perdeu em um instante”, completou.
Emocionado, Cristiano Ronaldo relembrou o momento que soube da morte do companheiro na Seleção de Portugal.
“Não acreditei quando me mandaram mensagens, chorei muito. Foi um momento difícil para todos, devastador. Ainda sentimos aquela aura na seleção, quando vestimos a camisa de Portugal, porque Diogo era um de nós”.