George Russell diz esperar mais ultrapassagens na F1: “Categoria evolui”

George Russell se mostrou otimista sobre a possibilidade de mais ultrapassagens na Fórmula 1, depois de reclamar abertamente das dificuldades em ganhar posições sob o atual regulamento, em vigor desde 2022.

Depois do GP dos Estados Unidos, o piloto da Mercedes desabafou que a categoria estava fazendo “corridas até a curva 1”, mostrando sua frustração com o fato de ter caído para 6º na largada e ter terminado no mesmo lugar.

Já em evento realizado pela Petronas nesta quarta (5), em São Paulo, Russell afirmou que acredita que o número de ultrapassagens varia muito de pista a pista. E que Interlagos, inclusive, pode ser palco de muitas delas.

“É natural que quando o regulamento está estável há alguns anos, os carros fiquem muito perto um dos outros. Isso (a situação atual) é o mais parelho que nós já vimos a Fórmula 1 estar, do primeiro ao último”, opinou o britânico.

“Times diferentes marcam pontos a cada semana, times diferentes estão no Q3. Isso contribui para o desafio que é ultrapassar, mas também mostra que a Fórmula 1 evolui. E ano que vem vai ser totalmente diferente mais uma vez”, lembrou Russell.

Em 2026, um novo regulamento entra em vigor na categoria, com fortes mudanças no motor usado e o fim do efeito solo, que foi um desafio para algumas equipes, incluindo a Mercedes.

George se mostrou animado para a mudança, mas garantiu que, além disso, não acha que as corridas que restam na temporada, como o GP de São Paulo neste domingo (9), serão monótonas.

“Foi um desafio em algumas das últimas corridas, mas não quer dizer que vai ser nessa ou nas últimas quatro corridas, e ano que vem vai ser diferente”, reforçou.

GP de São Paulo 2025

Neste fim de semana, a Fórmula 1 chega ao Brasil para o Grande Prêmio de São Paulo, 21ª etapa da temporada. A corrida em Interlagos, que será disputada entre os dias 7 a 9 de novembro, promete uma disputa intensa, que pode definir os rumos na reta final do campeonato.

Há poucos meses, o cenário do Mundial de Pilotos de Fórmula 1 parecia definido.

Oscar Piastri dominava a temporada após vencer o GP da Holanda, ampliando sua vantagem sobre o companheiro de equipe, Lando Norris, para 34 pontos — diferença consolidada após uma falha mecânica que tirou o britânico da corrida.

Max Verstappen, distante mais de cem pontos e em terceiro lugar, parecia fora da disputa. A McLaren, em alta, manteve o ritmo e garantiu o bicampeonato de construtores ainda em Singapura.

Mas, enquanto a equipe britânica já olhava para 2026, a Red Bull traçava um plano diferente: seguir evoluindo o carro atual. A aposta mudou o rumo da temporada.

Verstappen reagiu, venceu três das últimas quatro provas e recolocou seu nome na briga pelo título. Piastri, em contrapartida, viu o rendimento despencar.

Depois de colecionar 14 pódios nas 16 primeiras etapas, o australiano soma agora quatro corridas fora do top 3 — e perdeu a liderança do campeonato pela primeira vez desde a etapa da Arábia Saudita.

Agora, Norris ocupa a liderança da competição com 357 pontos, seguido pelo companheiro Oscar — com um ponto a menos. Verstappen aparece em terceiro, com 321 pontos.

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