Startup brasileira vence Prêmio Earthshot por projeto com IA

A startup brasileira re.green venceu o Prêmio Earthshot na categoria Proteger e Restaurar a Natureza por seu projeto que utiliza inteligência artificial e dados de satélite para restaurar florestas e gerar empregos.

A premiação é dividida em cinco categorias – Proteger e Restaurar a Natureza, Purificar o Ar, Revitalizar Nossos Oceanos, Construir um Mundo Sem Resíduos, Combater a Crise Climática – com três indicados em cada uma. O vencedor de cada categoria recebe £ 1 milhão (aproximadamente R$ 7,3 milhões).

Na mesma categoria que a re.green, também concorria outro projeto brasileiro: o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), proposta pelo governo federal como um mecanismo permanente de financiamento para proteger, restaurar e valorizar as florestas tropicais em todo o planeta.

A premiação, fundada pelo príncipe William, do Reino Unido, acontece na noite desta quarta-feira (5) no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. É a primeira vez que o prêmio ambiental conhecido como o “Oscar da sustentabilidade” tem edição sediada na América Latina.

Todo ano, o evento celebra e apoia 15 soluções provenientes de diferentes regiões e setores dedicadas a resolver os maiores desafios climáticos do planeta. O evento ocorre dias antes do início da COP30 em Belém, colocando o Brasil como centro da discussão climática global no momento.

Conheça o projeto da re.green

A iniciativa da startup brasileira combina inteligência artificial, drones e imagens de satélite com dados ecológicos e financeiros para identificar áreas com maior potencial de restauração nas florestas.

A partir dos dados, são elaborados planos personalizados de restauração para cada local com espécies nativas. Atualmente, em parceria com 22 viveiros, a empresa consegue produzir cerca de três milhões de mudas a cada ano.

Até o momento, a re.green já plantou mais de seis milhões de mudas. A meta é atingir 65 milhões até 2032.

Ao se dedicar a um terreno, a empresa segue monitorando a restauração florestal a longo prazo. Através de colaboração com as comunidades locais, a re.green também ajuda a criar meios de subsistência sustentáveis a partir da floresta para essas pessoas. A startup já criou mais de 230 empregos, capacitou cerca de 300 pessoas e atraiu grandes investidores globais, incluindo a Nestlé, a Microsoft, a Agro Penido e o BNDES.

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