A Polícia Civil do Rio de Janeiro afirmou que não havia mulheres entre os mortos na megaoperação realizada no dia 28 de outubro nos complexos da Penha e do Alemão.
A declaração ocorre após a circulação, em redes sociais e grupos de policiais, da informação de que uma mulher conhecida como “Japinha do CV” teria morrido na ação. A polícia negou e esclareceu que a imagem atribuída a ela era, na verdade, de um homem — identificado como Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, que tinha dois mandados de prisão ativos.
No dia seguinte da operação, um perfil que alegava ser de “Japinha do CV” teve uma publicação em que fazia um apelo nas redes sociais para que as imagens da “mulher morta” não fossem divulgadas.
Entretanto, após a megaoperação, internautas começaram a levantar a informação de que “Japinha do CV” estivesse viva. Vídeos, fotos e perfis atribuídos a ela passaram a ser compartilhados, levantando dúvidas sobre a veracidade da morte.

No domingo (2), o governo do Rio divulgou um perfil dos 115 dos 117 mortos já identificados. A operação, considerada a mais letal da história do estado, também resultou na morte de quatro policiais.
O Governo do Rio de Janeiro, por meio da Polícia Civil, divulgou na noite do último domingo (2) uma espécie de perfil de 115 dos 117 suspeitos mortos na megaoperação policial realizada no último dia 28 — todos homens.
Dos 115 nomes divulgados, 97 possuem alguma passagem criminal — as anotações da maioria apontam o crime de tráfico, e em alguns nomes não consta qual o crime cometido.
Segundo o governo, mais de 95% dos identificados tinham vínculo comprovado com o Comando Vermelho, e 54% não eram do Rio de Janeiro. A lista também não divulga nenhum nome feminino que estivesse entre os 121 mortos.