O processo de apelação do caso de Sean “Diddy” Combs será mais rápido do que o previsto, após o aval de um juiz. Agora, os advogados do magnata da música e os promotores federais poderão apresentar seus argumentos orais em abril de 2026.
O TMZ obteve acesso aos documentos legais que informavam que nesta segunda-feira (3), um juiz havia aprovado ao pedido de apelação acelerado. Isso se deu pois, na requisição, a equipe de advogados de Combs argumentou que essa seria a única forma de ter justiça no processo, visto que a sentença é “curta” e ele poderia cumpri-la antes do resultado da apelação.
Com o aval do juiz, o processo seguirá o cronograma proposto pela parte de Diddy. Confira as datas: o empresário condenado tem até 23 de dezembro para apresentar a documentação inicial; os promotores tem até 20 de fevereiro para sua resposta; Combs pode apresentar a réplica até 13 de março; e se tudo seguir conforme o cronograma, as alegações orais começam em abril de 2026.
Em julho, o rapper foi condenado por duas acusações relacionadas a transporte para prostituição, que o sentenciou a 50 meses de prisão, com previsão de libertação em 8 de maio de 2028, além de uma multa de US$ 500 mil, que cobrirá os custos da prisão. Ao fim da sentença, Diddy terá que passar 5 anos em liberdade condicionada, cumprindo uma lista de exigências. Entenda aqui.
Relembre o caso
Sean Combs foi preso em 16 de setembro de 2024, em Nova York, enquanto estava hospedado no hotel Park Hyatt Hotel, aguardando pelo andamento da investigação. No início do mesmo ano, o empresário se tornou alvo de uma investigação de tráfico sexual pela agência de Investigações de Segurança Interna, que fizeram, também, buscas em suas casas em Los Angeles e Miami. O estopim para que ele se tornasse alvo da Justiça foram dez processos, em que nove o acusavam de agressão sexual.
Enquanto as acusações estavam vindo a público, a CNN teve acesso e divulgou exclusivamente imagens de vigilância que mostravam Combs agredindo sua ex-namorada, Cassandra Ventura, “Cassie”, em um corredor de hotel em Los Angeles em março de 2016. Apesar de sempre negar as alegações dos processos, o rapper emitiu um pedido público de desculpas sobre o ocorrido no vídeo.