O que esperar da nova era de testes nucleares dos EUA e da Rússia

A tensão global aumentou com o anúncio da retomada dos testes nucleares pelos Estados Unidos após uma pausa de 33 anos.

A decisão surge em um momento de crescente preocupação com o desenvolvimento de novas armas nucleares por potências mundiais.

A Rússia recentemente apresentou duas novas armas estratégicas: o drone submarino Poseidon e o míssil de cruzeiro Burevestnik.

O Poseidon é descrito como um torpedo nuclear capaz de atingir velocidades de 200 km/h e seguir rotas imprevisíveis, tornando sua interceptação praticamente impossível.

O dispositivo poderia contaminar áreas costeiras com água radioativa.

 

O Burevestnik, por sua vez, é um míssil de propulsão nuclear com alcance ilimitado que, em testes recentes, percorreu mais de 14 mil quilômetros em 15 horas.

Sua capacidade de voar em baixa altitude o torna difícil de ser detectado por sistemas de defesa.

Especialistas alertam que essas são “armas do Armageddon”, com potencial destrutivo sem precedentes.

A estratégia nuclear atual baseia-se em um tripé: mísseis balísticos em solo, bombardeiros e submarinos nucleares, sendo estes últimos considerados os mais estratégicos por sua capacidade de operação furtiva.

Impacto dos testes

Entre 1945 e 1996, foram realizados mais de 2 mil testes nucleares globalmente, sendo 1.032 pelos Estados Unidos e 715 pela antiga União Soviética.

Desde então, apenas Índia, Paquistão e Coreia do Norte realizaram testes conhecidos, totalizando 10 detonações.

A retomada dos testes nucleares pelos Estados Unidos levanta preocupações sobre uma possível nova corrida armamentista.

Além disso, a medida retoma preocupações com os riscos ambientais e humanos associados.

Históricos testes realizados no Pacífico e no Ártico causaram danos significativos a milhões de pessoas, suas colheitas e ao meio ambiente devido à contaminação radioativa.

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