Exportadores de carne argentinos comemoram expansão do mercado aos EUA

Os exportadores de carne da Argentina estão comemorando uma grande oportunidade comercial, já que os Estados Unidos quadruplicaram sua cota de importação de carne bovina argentina com tarifas baixas para 80.000 toneladas métricas, enquanto os concorrentes brasileiros enfrentam novas tarifas elevadas.

A iniciativa do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, visa reduzir os preços da carne bovina nos supermercados em meio à escassez de gado.

A decisão gerou otimismo no setor de carne bovina da Argentina, que exportou cerca de 33.000 toneladas métricas para os EUA em 2024, representando apenas 2% do total das importações americanas.

“Isso é muito bom para nós como indústria, como país”, disse Miguel Schiariti, presidente da Câmara da Indústria da Carne da Argentina. “Principalmente quando temos um concorrente como o Brasil, que produz grandes quantidades de carne, mas o Brasil paga 50%. Ou seja, é um concorrente cuja competitividade foi retirada.”

A mudança cria uma nova concorrência para a carne bovina argentina, que atualmente envia 60% de suas exportações para a China.

Schiariti disse que o setor agora avaliará as ofertas de ambos os mercados, observando que os preços nos EUA chegam a cerca de US$ 8.000 por tonelada, em comparação com US$ 4.000 na China.

As exportações de carne bovina argentina para os EUA consistem em cortes tradicionais e carne magra usados ​​na indústria de hambúrgueres, que são misturados com suprimentos nacionais para reduzir o teor de gordura.

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