Palmeiras não pedirá áudios do VAR, mas se satisfaz com divulgação; entenda

Palmeiras não pedirá a divulgação dos áudios de lances do clássico contra o São Paulo, no último domingo (5), no Morumbis. Assim como o Tricolor, o Verdão questiona decisões da arbitragem comandada por Ramon Abatti Abel no “Choque-Rei”.

De acordo com apuração da Itatiaia, a diretoria palmeirense entende que é preciso discutir temas relacionados à arbitragem em fóruns adequados, sem a necessidade de alterar protocolos.

Nesta quinta-feira (9), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) obteve autorização da Fifa e divulgou a íntegra dos áudios de lances polêmicos, nos quais o São Paulo se sentiu prejudicado. O Tricolor apresentou ofício solicitando a liberação.

O aval da entidade máxima do futebol foi necessário porque os lances não foram checados pelo árbitro Ramon Abatti Abel no monitor, durante a partida. O protocolo prevê a divulgação do áudio apenas de jogadas revisadas.

Os lances contestados pelo Palmeiras são os seguintes: um possível segundo cartão amarelo para Bobadilla por falta cometida em Allan — quando o volante paraguaio já tinha uma advertência no jogo — e uma cotovelada de Alan Franco no rosto de Ramón Sosa.

Lance que envolveu Alan Franco e Ramón Sosa • Reprodução/Palmeiras
Lance que envolveu Alan Franco e Ramón Sosa • Reprodução/Palmeiras

Diretoria do Palmeiras fica satisfeita

Apesar de não solicitar a divulgação dos lances que reclama, o Palmeiras ficou satisfeito com a liberação dos áudios, de acordo com o que apurou a reportagem — em especial o possível pênalti de Allan em Tapia e o possível cartão vermelho para Andreas Pereira.

Na visão da diretoria do Verdão, houve uma evolução na questão da transparência, pois o clube ainda contesta um acontecimento da Copa do Brasil de 2022.

Na ocasião, a arbitragem de vídeo não traçou as linhas de impedimento em uma jogada com o atacante Calleri, que recebeu no ataque e acabou sofrendo pênalti. Depois da partida, que terminou com classificação do São Paulo, o Palmeiras pediu a liberação do áudio e que a linha fosse traçada.

Contudo, o então presidente da Comissão de Arbitragem, Wilson Seneme, afirmou que a máquina foi resetada, não sendo possível traçar a linha após o clássico. Na ocasião, a CBF admitiu erro no protocolo do VAR.

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