O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, criticou Jimmy Kimmel em uma entrevista ao NewsNation, dizendo que o apresentador não conseguiu “se desculpar de verdade” com a família de Charlie Kirk, influenciador assassinado no início do mês.
De certa forma, ele é meio bondoso. Por outro lado, ele não pediu desculpas a Charlie Kirk nem à sua família.
A Disney, controladora da rede ABC, que exibe o programa, suspendeu o talk show em 17 de setembro, dois dias depois de Kimmel dizer em seu monólogo de abertura que os apoiadores do presidente dos EUA, Donald Trump, estavam desesperados para classificar o suposto assassino de Kirk “como qualquer coisa além de um deles”.
Ele também acusou essas pessoas de tentarem “marcar pontos políticos” após o assassinato.
O programa de Kimmel voltou na terça-feira (23) e teve uma média de 6,3 milhões de espectadores na televisão tradicional. Na ocasião, ele esclareceu os comentários.
“Nunca foi minha intenção menosprezar o assassinato de um jovem. Não acho que haja nada de engraçado nisso”, afirmou Kimmel à plateia, com a voz embargada.
“Nem foi minha intenção culpar qualquer grupo específico pelas ações de um indivíduo obviamente profundamente perturbado — isso era o oposto do que eu estava tentando dizer”, acrescentou.