Mundial de Vôlei: última semi europeia teve países que não existem mais

O Mundial Masculino de Vôlei 2025, disputado nas Filipinas, chega na fase semifinal com quatro seleções europeias brigando pelo grande título da temporada.

Atual campeã, a Itália enfrenta a Polônia em duelo que promete muita emoção na quadra.

No outro lado da chave, a República Tcheca, responsável por eliminar o Brasil na fase de grupos, encara a Bulgária.

Esta é a primeira vez em quase 60 anos que uma semifinal conta apenas com seleções do Velho Continente. A última vez que isso aconteceu foi na edição de 1966, na Tchecoslováquia.

Seleções extintas na semifinal

A Tchecoslováquia, aliás, foi a campeã daquele torneio em final contra a Romênia. O país deixou de existir em 1993, quando se dissolveu em duas regiões independentes, hoje República Tcheca e Eslováquia.

Mas ela não foi o único Estado extinto a figurar no top 4 do Mundial de 1966. União Soviética e Alemanha Oriental terminaram na terceira e quarta colocação, respectivamente.

Com o fim do Estado Soviético em 1991, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) considerou a Rússia como herdeira dos títulos do antigo país.

Já a Alemanha Oriental, que chegou a conquistar o Mundial Masculino em 1970, foi reunificada com a Ocidental em 1990, se tornando uma única nação alemã.

Brasil entre os intrusos

Apesar do longo período sem uma semifinal 100% europeia, as seleções do Velho Continente dominaram as edições seguintes, colocando pelo menos duas equipes entre os quatro melhores.

A exceção aconteceu na edição de 1982 em solo argentino. A União Soviética foi a única seleção da Europa no top 4 e ficou com o título após bater o Brasil na final. Argentina e Japão também participaram da semifinal.

Além de Brasil, Argentina e Japão, outras seleções de fora da Europa já disputaram essa fase da competição, como Estados Unidos, Cuba e Coreia do Sul

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