O possível encontro entre Donald Trump e o preidente Lula (PT) exemplifica o baixo nível de atenção que os Estados Unidos têm dedicado ao Brasil nos últimos meses, conforme análise de Thiago de Aragão, CEO da Arko Advice Internacional, durante o WW.
De acordo com o especialista, o que muitos brasileiros interpretaram como um silêncio estratégico por parte dos Estados Unidos, na verdade, reflete um período em que o Brasil esteve longe das principais prioridades da agenda americana.
Improviso nas relações diplomáticas
A falta de uma postura estratégica preparada em relação ao Brasil ficou evidente no improviso de Trump ao se referir a Lula. O especialista destaca que o político americano tem demonstrado uma tendência a “viver o momento ao extremo”, priorizando decisões instantâneas em vez de planejamento a longo prazo.
Segundo Thiago de Aragão, o Brasil não figura nem entre os cinco principais assuntos de interesse para Trump, com a questão envolvendo Lula sendo apenas um tema ocasional em suas considerações. Essa postura reflete uma abordagem mais reativa do que estratégica nas relações entre os dois países.