Aos 78 anos completados neste domingo (21) Stephen King, o “Mestre do Terror”, segue sendo um dos autores mais prolíficos e adaptados da história do cinema.
Em quase seis décadas de carreira – que teve início com publicação do conto, “The Glass Floor” em 1967, na revista “Startling Mystery Stories” – o escritor lançou mais de 60 livros, além de 200 contos.
Desde “Carrie, a Estranha”, primeira obra adaptada em 1976, King, que é considerado um dos maiores nomes do gênero terror literário, viu suas histórias ganharem vida na telas do cinema de maneiras surpreendentes, algumas com resultados icônicos, outras nem tanto – rejeitadas, inclusive, pelo próprio autor.
Para celebrar a data, relembre sete filmes que definiram o legado de King em Hollywood, mostrando a versatilidade de suas obras.
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“Carrie, a Estranha” (1976)
A primeira adaptação de um romance de King também se tornou uma das mais memoráveis. Dirigido por Brian De Palma, o filme transformou a história de Carrie White, uma adolescente reprimida com poderes telecinéticos, em um clássico do terror.
A cena do baile de formatura, coberta de sangue de porco, é uma das sequências mais chocantes e célebres da história do cinema de terror.
Talvez a adaptação mais famosa, “O Iluminado“ de Stanley Kubrick é uma obra-prima cinematográfica, embora King tenha expressado publicamente sua insatisfação com as liberdades criativas tomadas.
A performance de Jack Nicholson como Jack Torrance, e a atmosfera opressiva do Hotel Overlook, criaram um marco no gênero, elevando a história a um patamar de terror psicológico na essência.
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“Christine – O Carro Assassino” (1983)
Em uma das premissas mais curiosas do autor, “Christine”, um Plymouth Fury de 1958, é o verdadeiro vilão da história. Dirigido por John Carpenter, o filme é um exemplar do terror B que se tornou cult.
A narrativa de um carro com vida própria que corrompe seu dono é aterrorizante e fascinante ao mesmo tempo.
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“À Espera de um Milagre” (1999)
Outro drama que tocou o coração de milhões, “À Espera de um Milagre” é uma adaptação do livro de mesmo nome de King.
A história de Paul Edgecomb, um guarda de prisão do corredor da morte, e seu encontro com o misterioso John Coffey, um prisioneiro com poderes sobrenaturais, é uma mistura de milagre, tragédia e injustiça. O filme foi aclamado pela crítica e pelo público, garantindo quatro Oscar.
Dirigido por Mike Flanagan e baseado no livro de Stephen King, o filme de terror psicológico segue Jessie Burlingame, uma mulher que, durante um jogo sexual com seu marido Gerald, fica presa à cama com algemas após ele sofrer um ataque cardíaco fatal.
Isolada em uma casa de campo remota, Jessie começa a ter alucinações intensas e a confrontar traumas de seu passado, enquanto lida com a ameaça real e imaginária de um estranho que a observa no escuro. O filme, que propõe mergulho profundo na mente da protagonista, explora temas como abuso, trauma e a luta pela sobrevivência.
Após a minissérie de 1990, a história de Pennywise e o Clube dos Perdedores ganhou uma nova vida nas telonas. A adaptação de “It: A Coisa” de 2017, dirigida por Andy Muschietti, capturou a essência do medo infantil e a força da amizade de forma assustadora e emocionante.
O sucesso do filme e de sua continuação solidificou o status de Pennywise como um dos ícones mais assustadores da cultura pop.
“It: A Coisa” volta em outubro às telas com um spin-off em formato de série na HBO e no HBO Max. A produção terá no elenco Bill Skarsgård, já conhecido pelo papel como o palhaço Pennywise, Randy Macuso, Taylour Paige, Jovan Adepo, Chris Chalk e James Remar.
A mais recente obra adaptada é um romance de 1979 escrito por Stephen King sob o pseudônimo de Richard Bachman.
A trama é um suspense distópico que se passa em um futuro próximo e totalitário nos Estados Unidos. O evento central é a “Longa Marcha”, uma competição anual e brutal em que cem adolescentes devem caminhar sem parar.
A regra é simples: quem parar de andar, é morto. O último a sobreviver é o vencedor e recebe qualquer coisa que desejar pelo resto da vida. O protagonista é Ray Garraty, um jovem que participa da marcha e deve lidar com a exaustão física e mental, além de forjar alianças e enfrentar a desumanidade da competição.