O Flamengo promete posicionamento contundente contra a arbitragem de Andrés Rojas, em jogo contra o Estudiantes, nas quartas de final da Libertadores.
O clube se sentiu muito prejudicado pela equipe colombiana na última quinta-feira (18), no Maracanã. A expulsão de Gonzalo Plata, considerada errada pela própria Conmebol, é o estopim das reclamações.
Por isso, a diretoria rubro-negra enviará uma comitiva à sede da entidade máxima do futebol sul-americano, em Luque, no Paraguai, para apresentar queixa formal contra Andrés Rojas e tentar a reversão da expulsão de Plata.
A CNN apurou que a revolta dos dirigentes do Flamengo pode pesar na decisão do afastamento de Rojas.
“Peço atenção a eles, à Conmebol, para o jogo da volta, porque isso não se pode repetir. É importante alguém vir aqui falar. Foi um escândalo o que se passou ali dentro”, disse José Boto, diretor de futebol do Flamengo.
Precedente para anular a expulsão de Plata
O Rubro-Negro carioca trabalha com a possibilidade de anulação do cartão vermelho por conta de uma decisão recente da Conmebol. Em 2018, a entidade reverteu a expulsão do zagueiro Dedé, do Cruzeiro, após decisão polêmica de Ubaldo Aquino, árbitro paraguaio.
Na ocasião, o defensor se chocou com o goleiro Andrada, do Boca Juniors. Aquino viu sangue na boca do arqueiro, foi ao VAR e decidiu pela expulsão, gerando a revolta dos jogadores cruzeirenses.
No dia seguinte, o então presidente do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá, foi a sede da Conmebol para pedir a reversão da decisão. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) apoiou o clube mineiro.
Amaryllis Belisario, então vice-presidente do Tribunal Disciplinar da Conmebol, acolheu os desejos do Cruzeiro, uma semana depois. Dessa forma, Dedé atuou normalmente na partida de volta, no Mineirão. Na época, a Raposa acabou eliminada pelo Boca Juniors após empate por 1 a 1.