Após um almoço privativo no Castelo de Windsor nesta quarta-feira (17), o rei Charles III e a rainha Camilla acompanharam Donald e Melania Trump ao Salão Verde, onde uma exposição com itens relacionados aos Estados Unidos foi exibida.
Os objetos estão ligados à longa história compartilhada entre os EUA e o Reino Unido, relacionados aos primeiros encontros e à independência, por exemplo.
Entre os itens expostos da coleção real, está a primeira edição de “A História Geral da Virgínia”, de John Smith, que é um dos primeiros relatos de colônias inglesas na América do Norte.
O palácio britânico afirma que ela abrange a chegada dos primeiros colonos ingleses em 1607, o estabelecimento de Jamestown, a fundação das Bermudas em 1612 e a chegada dos peregrinos do Mayflower a Massachusetts em 1620.
Também inclui uma biografia de Pocahontas “com um relato um tanto exagerado sobre seu próprio papel nos eventos”, ainda de acordo com o palácio.
Há também uma carta de 1774 do rei George III ao primeiro-ministro Lord North sobre o “estado de rebelião” nas colônias americanas.
No documento, George relata que o país não está mais sob seu controle e que somente “golpes” podem decidir se eles serão independentes.
“Enquanto o sentimento antibritânico vinha se acumulando há algum tempo, a Lei do Açúcar, a Lei do Selo e as quase abrangentes Leis Townshend taxaram uma ampla gama de produtos, levando a um sério descontentamento”, destaca a carta, segundo o palácio britânico.
“Somado a explosões de violência entre soldados britânicos e americanos, como o Massacre de Boston em 1770, a crescente hostilidade levou à Festa do Chá de Boston em 1773, um ponto de virada na relação entre o Reino Unido e suas colônias americanas”, adiciona o texto.
Outro item na coleção é uma mensagem em fita (“tickertape”) da Rainha Vitória ao Presidente James Buchanan em 1858.
Essas mensagens começaram a ser transmitidas após a instalação de um cabo submarino entre 1854 e 1858, por meio de uma joint venture entre empresários dos Estados Unidos e do Reino Unido para acelerar as comunicações.
Victoria disse em sua mensagem que esperava que o cabo “fosse um elo adicional entre as nações, cuja amizade se baseia em seus interesses comuns e estima recíproca”.