FBI diz que achou rifle que teria sido usado para matar ativista pró-Trump

Autoridades acreditam ter recuperado a arma de fogo usada para atirar no ativista pró-Trump, Charlie Kirk, na quarta-feira (10), durante um evento em um campus universitário no estado americano de Utah, informou Robert Bohls, agente especial encarregado do escritório de campo do FBI, durante uma coletiva de imprensa.

Bohls descreveu a arma como um “rifle de ferrolho de alta potência” que foi “recuperado em uma área arborizada para onde o atirador havia fugido”.

O FBI analisará a arma, continuou Bohls.

Além do rifle, o agente também informou que autoridades coletaram a marca de um calçado, a impressão da palma de uma mão e impressões de um antebraço que serão analisadas.

“As pistas estão sendo investigadas a fundo”, disse. “Até esta manhã, recebemos mais de 130 pistas.”

O comissário de Segurança Pública do Departamento de Utah, Beau Mason, informou aos repórteres que as autoridades conseguiram obter um “vídeo de boa qualidade” da pessoa que acreditam ser o assassino de Kirk,

“Temos um vídeo de boa qualidade desse indivíduo. Não vamos divulgá-lo neste momento”, disse Beau. “Estamos trabalhando em algumas tecnologias e maneiras de identificá-lo”.

Segundo ele, “se não tivermos sucesso, entraremos em contato com vocês, como imprensa, e divulgaremos isso publicamente para nos ajudar a identificá-los. Mas estamos confiantes em nossas habilidades neste momento.”

O comissário acrescentou que as autoridades gostariam de “avançar de forma a manter todos seguros e conduzir este processo de forma adequada”.

Assassinato de influenciador

Charlie Kirk, de 31 anos, comentarista e influente aliado de Donald Trump, é considerado um dos responsáveis por ajudar a construir a base do presidente republicano entre os eleitores mais jovens.

Ele foi morto a tiros na tarde de quarta-feira (10) no que o governador de Utah, Spencer Cox, chamou de assassinato político.

A morte, capturada em detalhes em imagens que rapidamente se espalharam pela internet, ocorreu por volta do meio-dia, enquanto ele respondia a perguntas, para uma plateia de 3 mil pessoas na Universidade Utah Valley na cidade de Orem.

O ativista, cofundador e presidente do grupo estudantil conservador Turning Point USA, foi declarado morto em um hospital local horas depois. O assassinato provocou expressões imediatas de indignação e denúncias de violência política tanto de democratas quanto de republicanos.

Cox afirmou que os eventos de Kirk nos campi universitários faziam parte de uma tradição de debate político aberto que é “fundamental para a formação de nosso país, para nossos direitos constitucionais mais básicos”.

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