O PSD, presidido por Gilberto Kassab, emerge como figura central nas articulações para a aprovação do projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Até o momento, o partido mantém-se em posição indefinida, apesar das crescentes pressões por um posicionamento. A análise é de Pedro Venceslau no CNN Arena.
A mobilização para aprovação do projeto já conta com o apoio de diversas siglas, incluindo Republicanos, PL, PP e União Brasil. Com essa base, as estimativas apontam para aproximadamente 300 votos favoráveis. No entanto, o apoio do PSD é considerado crucial para garantir a aprovação da medida no plenário.
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem intensificado as conversas com diferentes partidos, incluindo o Podemos e outras legendas menores que compõem sua base aliada em São Paulo. O movimento demonstra um esforço coordenado para ampliar o suporte ao projeto.
O MDB representa outro ponto de indefinição no cenário político. A legenda ainda não se manifestou no colégio de líderes e sequer realizou reuniões para discutir o tema. Há expectativas de que o partido opte por liberar sua bancada para votar conforme as convicções individuais de seus parlamentares.