“Navio está afundando”, diz vice da CBF sobre fair play financeiro

Ricardo Gluck Paul, vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), confirmou que a implementação do fair play financeiro aos clubes do Brasil é urgente.

O dirigente participou do fórum Sustentabilidade em Campo, nesta segunda-feira (4), em São Paulo, e fez uma analogia para ilustrar o tamanho da importância da sobriedade das equipes na hora de gastar dinheiro.

“Em 2019 se falava em fair play financeiro, um plano de contenção de gastos, porque já se enxergava para onde o futebol brasileiro estava indo. Nada foi feito. É como se, naquela época, a gente visse o Titanic na direção do iceberg e tivesse com desviar. O navio bateu no iceberg e está afundando”, disse.

Ele chefia a comissão que guiará os clubes até a implementação do fair play financeiro, prevista para 2026. Ricardo Paul também é presidente da Federação de Futebol do Pará (FFP).

“Tem quem escolhe tocar música e esperar o navio afundar, e quem joga a boia para ajudar os outros. Estamos no caos. A CBF escolheu jogar a boia”, finalizou.

Os 20 clubes da Série A adotaram postura de apoio ao fair play financeiro, além de 13 equipes da Série B. Entre as federações, dez das 27 aderiram ao grupo que inicia os contatos para oficializar a implementação.

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