Empresário morto em Autódromo de SP: polícia avança na investigação

A investigação sobre a morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior, cujo corpo foi encontrado dentro de um buraco no autódromo de Interlagos, em São Paulo, avançou nas últimas semanas. Dois meses após o crime, no entanto, o caso ainda não foi esclarecido.

A principal novidade no inquérito conduzido pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) envolve a análise de celulares apreendidos com seguranças que são tratados como suspeitos de participação na morte do empresário.

De acordo com fontes ligadas à investigação, os aparelhos foram encontrados com dados apagados. A Polícia Civil agora tenta recuperar as informações com o auxílio de uma ordem judicial. A investigação aguarda as análises dos dados e de conteúdos dos aparelhos.

Cinco seguranças são considerados suspeitos de envolvimento direto ou indireto na morte de Adalberto Júnior. Quatro deles já prestaram depoimento, mas, segundo os investigadores, pouco revelaram — alguns optaram por ficar em silêncio. Todos os celulares desses quatro homens foram recolhidos para perícia.

Um quinto segurança suspeito ainda não foi localizado. A Polícia Civil deve intimá-lo nos próximos dias para prestar esclarecimentos.

Enquanto aguarda a análise técnica dos aparelhos, o DHPP também espera pelos resultados de exames periciais e pretende ouvir novas testemunhas. A conclusão do inquérito depende dessas frentes em andamento.

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