Com café na lista de tarifas, setor vê brecha para negociar com EUA

A indústria cafeeira brasileira vê espaço para negociar a exclusão do produto das tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos. Em nota, a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) afirmou que a entrada em vigor das medidas amplia a margem de negociação.

A ordem executiva de Donald Trump, assinada nesta quarta-feira (30), prevê a entrada em vigor das tarifas no dia 6 de agosto, o que, segundo a entidade, ampliou o tempo disponível para articulação diplomática.

“Em uma mesa de negociação, todo tempo ganho é válido. O café ainda não está na lista de exceções, e as negociações seguem em curso”, destacou a entidade.

A Abic lembra que os cafés brasileiros representam cerca de 34% do mercado norte-americano, onde 76% da população consome a bebida.

“Temos plena consciência da relevância do café para a economia dos EUA”, afirma a nota.

A associação avalia que, assim como houve reversão de tarifas em outras ocasiões e com outros países, é possível reverter a medida também neste caso. A aposta é na mobilização conjunta entre governo, setor produtivo e interlocutores americanos.

“Seguiremos colaborando com as autoridades, confiando na diplomacia brasileira, tomando as medidas possíveis junto aos atores envolvidos e apostando na força econômica e social do café para os EUA”, conclui a nota.

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