A Uber vai liberar, em agosto, um recurso que permitirá passageiras e motoristas dos Estados Unidos a terem “preferência por mulheres” nas corridas.
A opção será testada nas cidades de Los Angeles, São Francisco e Detroit, antes de chegar em outras cidades.
A modalidade surgiu em 2019 na Arábia Saudita, após o país permitir que mulheres dirigissem. Com a resposta “extremamente positiva”, segundo a Uber, a ferramenta de preferência foi levada a 40 países, dentre eles Austrália, México e Canadá, completando mais de 100 milhões de viagens.
Não há previsão de a “preferência por mulheres” chegar no Brasil.
A empresa avalia que a nova opção vai tornar o aplicativo mais acessível, dando oportunidades para motoristas mulheres durante os horários de pico, além de proporcionar tranquilidade às passageiras.
Abordando as preocupações do público feminino sobre segurança, a plataforma também buscou tornar anônimos os números de telefone e permitir que entes queridos monitorassem as viagens da Uber, além de adicionar mais de 10 maneiras de relatar problemas de segurança.
“Depois de ouvir mulheres passageiras e motoristas ao redor do mundo, ficou claro: muitas querem a opção de combinar com outras mulheres”, disse Camiel Irving, vice-presidente de operações da Uber nos Estados Unidos e Canadá.
“Quando tornamos nossa plataforma melhor para as mulheres, a tornamos melhor para todos”, disse Irving. “Trata-se de dar às mulheres mais opções, mais controle e mais conforto ao pedalar e dirigir.”