Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, está empenhado em ajudar na construção do estádio do Flamengo. Tanto que, nesta segunda-feira (21), confirmou que sua pasta estará envolvida na retirada dutos do terreno do Gasômetro, onde o clube pretende tornar o projeto uma realidade.
O mandatário utilizou as redes sociais para tranquilizar os rubro-negros: “A Prefeitura do Rio continua afirmando que se responsabiliza pela retirada dos dutos. Está tudo certo. O terreno já é do Flamengo. Quem decide o que fazer é o Flamengo. Apoiaremos qualquer decisão”, escreveu, antes de prosseguir:
“O terreno está à disposição do Flamengo. Aliás, o Flamengo pagou pelo terreno. Viabilizamos tudo que era necessário e possível para que o Flamengo tivesse o terreno de seu estádio. Negócio de duto não tem problema nenhum, a Prefeitura já disse que vai resolver. A palavra está mantida. Óbvio que a decisão agora é do Flamengo. Tem que, com responsabilidade, decidir se tem recurso suficiente, se vale a pena fazer o estádio. Isso é um problema da direção do Flamengo, que não tem nada a ver com a Prefeitura”, finalizou.
Recado aí aos flamenguistas! @pedropaulo , satisfeito? pic.twitter.com/3SCKEmtMW4
— Eduardo Paes (@eduardopaes) July 21, 2025
O clube carioca segue sem se manifestar sobre o assunto. Em junho, o presidente Luiz Eduardo Baptista afirmou que “não está com pressa” para continuar o projeto de estádio do Flamengo.
“O projeto do estádio é para 50 anos, e tem que funcionar daqui a cinco, daqui a 10, daqui 15 e daqui a 20 anos. A minha promessa é a seguinte: eu jamais faço nada na minha vida que seja baseada em emoção. Todas as decisões importantes na minha vida que eu baseei em emoções, eu fiz coisa errada. Se a gente não tiver certeza absoluta que isso não empurra o Flamengo para virar uma SAF ou que isso vai comprometer a performance esportiva do Flamengo, não vou fazer o estádio”, explicou.
Entenda o que impede o início da construção do estádio do Flamengo
Durante a análise do terreno, foi descoberto que há uma série de gasodutos no Gasômetro. O aparato pertence a Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG), agora conhecida como Naturgy.
O custo da retirada está avaliado em R$ 100 milhões. A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio (Agenersa) já foi notificada sobre o problema e trabalha junto à Prefeitura para solucionar o impasse.