“Ele não era um santo”, diz diretor de “Chespirito” sobre criador de Chaves

O diretor da série biográfica de Roberto Bolaños, “Chespirito: Sem Querer Querendo”, Rodrigo Santos, discorreu sobre adaptar a vida do criador dos clássicos personagens Chaves e Chapolin Colorado na produção de oito episódios.

Em coletiva de imprensa acompanhada pela CNN, Rodrigo Santos respondeu sobre balancear pautas polêmicas retratadas na produção, com o legado de gênio deixado por Roberto Bolaños.

“Ele não era um santo, não é a vida de um santo, tem ‘sombras’. Não o glorificamos na série, acompanhamos sua vida familiar e como ele inventou seu legado”, começou o cineasta.

“É muito difícil não romantizar a vida dele, mas todos os rumores que estão na série servem para contar o que estamos contando, não distraem o público”, completou.

Suposto caso extraconjugal e dramas de Roberto Bolaños

A vida amorosa do criador de “Chaves” é abordada logo nos capítulos iniciais da obra. O primeiro episódio logo mostra como ele conheceu Graciela Fernandez, a primeira esposa e mãe dos seis filhos do artista.

Bolaños e Fernandez foram casados de 1956 a 1977. Na década de 1970, ele conheceu e se aproximou da atriz Florinda Meza, intérprete de dona Florinda em “Chaves”.

“Chespirito” aborda como Bolaños iniciou o envolvimento com Florinda Meza. Os dois ficaram próximos nas gravações do seriado, enquanto o criador dos personagens ainda estava vivendo um casamento com a mãe de seus filhos.

Nos anos iniciais de “Chaves”, como mostra a produção biográfica, Roberto Bolaños enfrentava o dilema de continuar casado com Fernandez, enquanto nutria sentimentos por Meza.

Na vida real, Bolaños e Meza iniciaram um relacionamento amoroso público depois que ele terminou o casamento com Fernandez, em 1977. Os dois viveram juntos até a morte do artista, em 2014. A união foi oficializada em 2004.

“Chespirito: Sem Querer Querendo” estreia o penúltimo episódio no streaming nesta quinta-feira (15).

Veja imagens de “Chespirito: Sem Querer Querendo”

Assista ao trailer de “Chespirito: Sem Querer Querendo”

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