⁠Ipsos-Ipec: Índice de confiança social cai ao menor patamar desde 2018

Desde 2018, o ICS (Índice de Confiança Social) em instituições e grupos sociais não alcançava um patamar tão baixo, de acordo com uma pesquisa Ipsos-Ipec, divulgada nesta terça-feira (22). Em comparação com o mesmo levantamento, realizado no ano passado, há também uma queda nos indicadores.

Em uma escala de 0 a 100 pontos, o ICS marcou os 56 neste ano. Em 2018 eram 48.

A Ipsos realiza este levantamento desde 2009, quando o ICS era de 60. Com o passar dos anos, esse nível se manteve com pouca alteração e alcançou a casa mais baixa de todas, justamente em 2018. Antes disso, o menor valor registrado foi em 2015, quando o Índice de Confiança Social bateu os 49 pontos.

Segundo os pesquisadores, neste ano todas as instituições e grupos sociais perderam algum grau de confiança.

“Entender e atuar sobre as dinâmicas de confiança social é essencial para o desenvolvimento sustentável das relações entre o público e as instituições”, aponta Márcia Cavallari, diretora da Ipsos-Ipec.

Dentre as instituições mais confiáveis em 2025 — de acordo com o levantamento — o Corpo de Bombeiros aparece em primeiro no ranking (85), seguido de Igrejas (67), depois escolas públicas e a Polícia Federal (66).

Todas as entidades que englobam a segurança pública mantém um patamar maior do que a média em confiança, apesar de sofrerem uma queda de 4 a 6 pontos. Além da Polícia Federal, são 64 pontos para as Forças Armadas e 59 para a Polícia em geral.

As instituições políticas ocupam os últimos lugares na lista, sendo os partidos políticos os menos confiados (32), depois o Congresso Nacional (37) e o presidente da República (41).

O Ministério Público perdeu cinco pontos desde o ano passado. Em 2025, o Índice de confiança é de 56 pontos. O Sistema Eleitoral fica com 50 pontos e o Poder Judiciário está abaixo da média da escala, com 49 pontos.

Para Cavallari, “transparência, responsabilidade e eficiência precisam ser prioridades absolutas para reconquistar a confiança da população”.

A pesquisa considerou 2.000 entrevistas realizadas entre os dias 3 e 8 de julho, em 131 municípios brasileiros. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e a margem de erro é de 95%.

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